segunda-feira, 12 de novembro de 2012





Otimismo de micro e pequenas empresas tem maior alta desde abril

12 de novembro de 2012 • 19h08 •  atualizado 19h32



O otimismo das micro e pequenas empresas registrou 124 pontos em outubro, a mais alta pontuação desde abril deste ano - quando o índice começou a ser calculado - segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com os dados, 72% dos pequenos negócios estão prevendo faturamento maior até dezembro, sendo que 26% deles planejam contratar mais funcionários até o último mês do ano.
Segundo o Sebrae, o índice é medido em uma escala que caria de 0 a 200, sendo que acima de 100 indica tendência de expansões das atividades. O otimismo registrado em outubro é 10% superior aos dos meses de maio e junho de 2012, quando a confiança não passou de 112 pontos.
Os setores que mais demonstraram confiança foram comércio e serviços, que registraram 124 pontos, seguidos por construção civil, com 123 pontos, e indústria, com 121 pontos. A alta da confiança é puxada pela perspectiva de melhora nas vendas de final do ano, beneficiadas nos últimos meses pela queda dos juros e dos impostos concedidos pelo governo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), segundo o Sebrae.
Os Microempreendedores Individuais, com faturamento máximo de R$ 60 mil ao ano, apresentam o maior nível de confiança, com 127 pontos, seguidos pelas Empresas de Pequeno Porte - que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano - com 126 pontos, e pelas Microempresas - com receita anual entre R$ 60 mil e R$ 360 mil - com 121 pontos.

FONTE: TERRA



terça-feira, 6 de novembro de 2012


A caminho das compras públicas sustentáveis

17/10/2012 - POR EDG.CCOUTO | INICIATIVA SUSTENTÁVEL


Na próxima semana, nos dias 26 e 27, vai acontecer em Brasília o primeiro encontro internacional sobre contas públicas sustentáveis. ”Faremos um levantamento do que está sendo feito nessa área, no Brasil e no mundo. Vamos levantar desafios e soluções para entraves que ainda existem”, explicou Ana Maria Neto, diretora do departamento de produção e consumo sustentáveis da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic) do MMA.
Além do Brasil, participarão do evento especialistas da Suíça, Holanda, Reino Unido, Coreia e Argentina. É um debate de grande importância, considerando que no nosso país só as compras públicas correspondem a até 20% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do MMA.
E vem acompanhado de outra boa notícia: a de que o governo federal prepara um decreto para exigir um percentual obrigatório mínimo de compra de produtos e serviços que gerem menos resíduos, usem menos água, matérias-primas e energia em sua fabricação. Essa será uma das propostas levadas pelo Brasil à Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas que será realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho deste ano.

Colocar em prática contas públicas sustentáveis  abrange uma série de mudanças objetivas e 
subjetivas. Demanda informação dos governantes sobre quais são as opções de tecnologias

menos impactantes ao meio ambiente em cada área – limpeza pública, construção civil, infraestrutura etc – e da população para exigir que isso se cumpra da forma correta.


Ao contratar uma empresa de serviços de limpeza, o órgão público deverá levar em conta, por exemplo, o uso de produtos biodegradáveis que não deixem resíduos no solo e o respeito aos direitos dos trabalhadores. Já ao reformar ou construir um prédio, a luz solar e a ventilação natural devem ser aproveitadas, a energia elétrica usada da forma mais econômica, os resíduos descartados corretamente e a reciclagem incentivada.

Implementar compras sustentáveis demanda ainda outro aspecto fundamental (e talvez, o mais difícil de ser implementado) quando se busca a sustentabilidade nas contas públicas: eliminar a corrupção. Licitações corruptas não priorizam o menor impacto ambiental e social nem a melhor tecnologia com o melhor custo-benefício.  Todo mundo sabe que o último item que o corrupto olha é o custo-benefício da população que pagará pela conta pública.

A aprovação de um decreto ou de algumas ações locais, como as dos estados de São Paulo e Minas Gerais, evidentemente são bem-vindas. Mas sem a preocupação com a integridade dos contratos públicos, corre-se o risco das compras continuarem sendo direcionadas – ainda que, aparentemente, para empresas com soluções sustentáveis.

FONTE: Com EcoD





segunda-feira, 5 de novembro de 2012



O desafio da gerência
Após a preparação do trainee, alguns jovens se tornam gerentes. Vem a prova de fogo: pressão por resultados e subordinados desconfiados


Por Leandro Quintanilha | Edição para VOCÊ S/A Online: Nina Neves (redacao.vocesa@abril.com.br) 24/08/2012



Crédito: Thinkstock








Depois do trainee, o jovem tem de encarar a hora da verdade, quando ele assume a posição de supervisor ou gerente — posições de liderança em que ele terá de justificar até três anos de formação e investimento. É o início da vida real no mundo corporativo. O maior desafio nessa transição é mudar o jeito de pensar. Até esse momento, os trainees são avaliados pelo desempenho individual. "Com a promoção a gerente, eles serão medidos pela habilidade em gerir pessoas e obter resultados — que só vão aparecer mesmo se o jovem conseguir integrar a equipe e colocar todo mundo na mesma sintonia", diz Vivian Dib, diretora regional da Randstad Professionals.

"Um bom gerente precisa ter credibilidade. Muitas vezes, ao ocupar um cargo de chefia depois de um programa de trainee, o profissional pode enfrentar resistência e vai precisar conquistar a confiança da equipe", diz Maurício Teixeira, ex-trainee da extinta Telemar e atual diretor financeiro da Sascar, empresa de monitoramento de frota, de São Paulo. Para isso, é preciso se conhecer bem, para entender os pontos fortes e fracos, e ter maturidade para comandar os subordinados. "O gerente precisa filtrar as cobranças que recebe para não pressionar demais sua equipe", diz Vivian. Para aliviar a pressão, Marjorie Dias, gerente interna da fabricante de computadores Dell, distribui as tarefas que recebe do chefe para os funcionários de sua equipe.

É uma solução simples, mas que muito chefe novo demora a colocar em prática, com medo de que os subordinados não executem a função tão bem quanto ele faria. "Além de evitar que eu fique sobrecarregada, isso deixa a equipe motivada", diz Marjorie.




FONTE: VOCES/A
CHARGE DA SEMANA 




Copersucar se une a empresa dos EUA e cria gigante mundial do etanol

Do UOL, em São Paulo


A brasileira Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do país, está investindo na norte-americana Eco-Energy para criar a maior comercializadora de etanol do mundo, de acordo com os executivos da companhia.
Com o negócio, a Copersucar assumirá o controle da Eco-Energy, numa operação que garantirá maior internacionalização da empresa e na plataforma nos Estados Unidos, o maior produtor global de etanol. A companhia também visa maiores vendas para mercados importantes, como a Europa.
As duas empresas terão capacidade de vender 10 bilhões de litros (2,6 bilhões de galões) do biocombustível por ano, segundo o comunicado. As duas companhias estimam deter 12% de participação no mercado global de etanol.
O total de investimentos não foi divulgado pelas duas empresas. A operação ainda está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias do governo dos Estados Unidos.
A Eco-Energy, uma das principais tradings americanas do biocombustível, detém 9% do mercado de etanol dos Estados Unidos, com vendas anuais de mais de US$ 3 bilhões. A Copersucar deve faturar US$ 7,5 bilhões com venda de etanol e de açúcar em 2012/13.

FONTE: UOL ECONOMIA